22/09/11 – “Temos, sim, um projeto estratégico para banda larga”, diz Cezar Alvarez

Brasília, 22/09/2011 – O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, representou o ministro Paulo Bernardo na abertura do seminário “Banda Larga como Direito”, realizado na Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília nesta quinta-feira (22). O objetivo do seminário é traçar um balanço do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e discutir as perspectivas para a universalização da internet no Brasil.

Alvarez defendeu que há, sim, um planejamento estratégico do governo para massificar a banda larga e que as metas iniciais do PNBL não devem ser vistas como a totalidade das políticas de inclusão digital. “Existe um plano básico da banda larga que é confundido com a totalidade da banda larga no Brasil, como se ali se esgotasse. Com o PNBL, estamos pensando no cidadão que ainda hoje não consome internet”, afirmou.

No início do PNBL, a internet com 1 Mbps de velocidade vai custar R$ 35 para o consumidor. Segundo o secretário-executivo, a ideia é que os preços caiam progressivamente. “É um instrumento que empurra o conjunto de serviços de telecomunicações de baixo para cima. Quem paga R$ 35 por 1 Mbps começará a pagar o mesmo por 2 Mbps e assim por diante”, explicou.

Cezar Alvarez destacou algumas metas do governo em relação à banda larga, como levar o acesso à internet a 40 milhões de domicílios até 2015. Atualmente, segundo ele, existem cerca de 18 milhões de lares com acesso à internet, de um total de 57 milhões. O secretário-executivo também reforçou a meta de conectar as escolas públicas rurais do Brasil, a exemplo do que já acontece com a rede urbana.

Outros pontos mencionados foram a licitação da rede móvel 4G, prevista para abril de 2012, e o regulamento de qualidade da banda larga elaborado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O prazo para a Anatel votar as metas de qualidade é 31 de outubro deste ano.

“Vamos ter sim metas de qualidade, vamos ter sim uma evolução. Isso significará mais competição, necessidades de mais investimentos e mais qualidade para o usuário brasileiro”, ressaltou Cezar Alvarez.